
Da leitura, ressalvo entre diversos aspectos, a pressão sofrida por ele para avançar com a candidatura, numa altura em que a concelhia tem atravessado um periodo conturbado após demissão da líder eleita para a Comissão Política, Conceição Maurício, que só esteve um mês em funções. O PSD Azambuja, desde à muito tempo, que sofre problemas estruturais, que se resumem a uma constante turbulência política entre os próprios militantes e uma participação destes na resolução dos problemas existentes. Existe uma tendência de rebuliço interno de "lavar a roupa suja" seja dentro de "casa", seja fora dela! Existe mais oposição interna, do que oposição propriamente ao PS e outras forças políticas. Ainda assim, louvo a disponibilidade apresentada por ele e, predisponho-me voluntáriamente nesta luta como militante que sou. Ele, que se revela na entrevista como sendo "o patinho feio do PSD" de Azambuja e, assume esta candidatura como "um imperativo de consciência e obrigação cívica" ao invés de "imposição partidária".
Têm consciência de que a vitória será difícil e, ele mesmo afirma que "se as eleições fossem hoje, o PS reconquistava a maioria absoluta e, o PSD não seria capaz de eleger o segundo vereador", deste modo, para que haja uma uma inversão deste estado, cabe á militância exprimir um novo alento à sua vontade e apresentar-se para dar "o litro" neste combate.

É importante que haja uma apresentação de um programa forte e ambicioso por parte da sua candidatura. É certo, que é díficil arrancar a maioria socialista da Câmara Municipal de Azambuja, que pela voz do actual Presidente Joaquim Ramos no mesmo jornal, responde como o seu último mandato, caso seja eleito. Por isso, é importante que Jorge Lopes e as principais figuras da concelhia partidária e os militantes façam um esforço suplementar para que haja uma diluição das divergências internas e, que se predisponham para o combate autárquico! Acho que seria salutar uma convergência de forças não-socialistas para uma coligação partidária no concelho. É importante, que se reúna uma frente credível para combata esta situação e que haja vontade de apresentar um novo paradigma de desenvolvimento concelhio apresentado pelo actual executivo e, demonstre que há forças vivas para além daquelas que se resignam com a situação de crise!
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