terça-feira, 16 de junho de 2009

Liberdade: Por Quem As Vozes Se Revoltam!...

Muito se tem dito, acerca de atentados à liberdade dos povos e indivíduos, por esse mundo fora. Todos os dias escutamos notícias na televisão e imprensa em geral, sobre factos de várias nações reprimem a liberdade dos seus concidadãos e restringirem o direito a manifestação. A democracia é uma marca de um activo histórico, conquistado pelo esforço de homens e mulheres e de várias gerações, que deram o seu melhor, na luta por um futuro melhor.

Hoje, esse facto, passa despercebido em muitas mentes que não ousam exprimir a sua opinião. E até mesmo, muitas vezes, recalcar por razões diversas a sua vontade e opinião. Existe um sentimento que se nota com evidencia, quando uma personalidade pública ligada aos círculos políticos, descontraidamente aborda na rua o anónimo cidadão, sente muitas vezes essa inibição de usar a palavra para expor as suas preocupações com a realidade local. Muitas vezes, dá-se a sensação que é um "estranho" ou "forasteiro" que só está preocupado em angariar votos! Não há percepção de que aquele é um ser humano como os outros, com as suas virtudes e defeitos, como todo ser humano normal!

Muitos dos cidadãos ditos "anónimos, talvez por falta de formação adequada, talvez por incapacidade do ensino, talvez por desleixo das forças partidárias e dos seus agentes políticos em não conseguir passar a sua mensagem. Muitos dos indivíduos não compreendem que a democracia tem um significado, muito para além, do simples voto. Vai muito por uma tomada de posição definida acerca dos diversos assuntos que nos afligem o nosso quotidiano. Não compreendendo e confundindo o significado de "liberdade de expressão".

Existe medo em assumir uma cor partidária, não compreendendo que o que está em causa são os valores doutrinários e ideológicos da mesma e, não a questão cromática! É mais fácil criticar numa conversa de café, do que decidir ir a uma urna de voto ou participar numa campanha. Faz-me lembrar aquele sketch dos "Gatos", em que: "falam, falam e não dizem nada". Cabe aos actores políticos dizer que a política faz-se, para além dos momentos de necessidade e de crise. A participação de todos é urgente e o contributo de todos será a nossa luta todos os dias!
Artigo publicado, também, em "A Voz De Al Canaitra".

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